Crise Financeira Mundial: como minimizar as consequências

Para que a sua empresa não feche as portas durante a crise financeira mundial causada pela Covid-19, é importante elaborar alguns planos para minimizar os impactos econômicos. Saiba mais!

Crise Financeira Mundial: como minimizar as consequências

Com a pandemia do coronavírus em diversos pontos do mundo, as empresas devem estar preparadas para lidar com a crise financeira mundial.

Isso, é claro, vai impactar a economia de diferentes organizações, principalmente aquelas de pequeno e médio porte. Por isso, durante esse período, é importante adotar algumas medidas que minimizem as consequências. Afinal, você não deseja declarar falência por causa da Covid-19, não é mesmo?

Pensando nisso, elaboramos este artigo com algumas dicas que podem ser colocadas em prática na sua empresa e, assim, possibilitar que o fluxo de caixa não seja tão atingido pela crise financeira mundial.

Quer saber como fazer isso? Então, continue a leitura!

Férias coletivas em época de quarentena

Se a sua empresa trabalha em um setor que necessite dos colaboradores diariamente no local, ou seja, não exista a possibilidade de oferecer home office, uma boa opção de contornar esse problema é oferecer férias coletivas.

Desse modo, você consegue respeitar as normas governamentais de isolamento social, sem expor os seus colaboradores ao vírus, e não precisa pensar em demiti-los nesse primeiro momento.

Segundo a lei, as férias devem ser comunicadas com, pelo menos, 30 dias de antecedência, mas como estamos lidando com uma situação excepcional, essa regra se torna flexibilizada.

Além disso, vale lembrar que férias coletivas são iguais às outras, ou seja, é garantido o retorno do profissional ao trabalho e ele recebe pagamento antecipado, acrescido de ⅓ da remuneração.

Redução de gastos supérfluos

Se você faz um bom controle financeiro da sua empresa, certamente já soube diferenciar as despesas fixas e variáveis. Além disso, conseguiu identificar alguns gastos supérfluos, não é mesmo?

No entanto, naquele momento, talvez não fosse tão necessário eliminá-los, mas agora é. Ou seja, analise as contas e identifique onde está sendo gasto mais dinheiro que o essencial.

Como esse é um período bastante delicado para as empresas, pequenos gastos supérfluos podem se acumular e se tornar grandes ao ponto de comprometerem diretamente a saúde financeira da organização.

Logo, esse é o momento de olhar para cada departamento e observar onde é possível enxugar as contas.

Lembre-se que esse cuidado pode fazer uma enorme diferença quando a situação apertar ainda mais e a crise financeira mundial assolar as empresas, então é melhor se precaver e começar a ver isso logo.

Utilizar as reservas de fundos de contingência com responsabilidade

Muitas organizações contam com os fundos de contingência, que são patrimônios líquidos voltados para eventos incertos no futuro.

Dessa forma, o dinheiro é guardado e destinado para situações em que as organizações podem sofrer perdas, como em épocas de calamidades naturais – logo, o coronavírus entra na lista.

Por isso, a reserva tem como objetivo distribuir as perdas para que os prejuízos não sejam tão grandes.

Então, se você conta com uma reserva de fundo de contingência, certamente já está elaborando planos para utilizá-la, certo?

No entanto, vale alertar que isso deve ser feito com muita responsabilidade. Afinal, esse dinheiro não é inesgotável, então você não pode usá-lo como se ele fosse, até porque não se sabe quando será possível fazer a sua reposição.

Logo, se você tiver gastos supérfluos, mas quiser mantê-los, usará a reserva de contingência? Para melhor controle diante da crise financeira mundial, com certeza, a resposta deve ser não.

A utilização desses fundos deve ser cuidadosamente planejada, sendo destinada ao que é, de fato, essencial na sua empresa, evitando, assim, que ela feche as portas.

Renegociar vencimentos com os fornecedores

Se você trabalha com a venda de produtos físicos e on-line, precisa ter muito cuidado durante essa pandemia para manter a empresa de pé.

Afinal, diante das normas governamentais, as lojas não são consideradas serviços essenciais, o que as obriga a não funcionar durante o período da quarentena. Desse modo, a venda física será diretamente impactada, restando, assim, apenas o comércio virtual.

Diante disso, as cobranças não param, não é mesmo? Afinal, você ainda segue fazendo contato com os fornecedores e precisando pagá-los.

Porém, como esse é um período excepcional no século XXI, é fundamental priorizar as contas a serem pagas para não impossibilitar o funcionamento do seu negócio.

Se você precisa pagar os fornecedores, tente renegociar os vencimentos para, assim, não comprometer tanto o seu fluxo de caixa.

Lembre-se que, para eles, é muito mais vantajoso que você pague daqui a um tempo do que nunca pagar, por isso, existe a possibilidade de eles serem flexíveis nessa renegociação.

Com isso, você não acumula despesas que precisam ser pagas imediatamente, mas não tem como fazer isso sem afundar a saúde financeira da empresa.

Essa dica vale para quem precisa, e muito, enxugar as contas, mas caso você tenha a opção de pagá-las sem afetar o negócio, é melhor fazer isso, certo? Quanto antes quitar os pagamentos, melhor.

Pacote de Medidas do Governo Federal contra o COVID-19

Postergar pagamentos não essenciais

Se você precisa, ao máximo, evitar que o dinheiro saia da sua empresa, pois isso a levaria para a falência em meio a essa pandemia, outra opção para não sofrer tanto com a crise financeira mundial é postergar pagamentos não essenciais.

Nenhuma organização quer deixar de realizar alguns pagamentos e ter que pagar depois, né? No entanto, para as pequenas e médias empresas, talvez isso seja fundamental.

Afinal, para muitas, durante a COVID-19, o dinheiro vai sair muito mais que entrar e talvez a reserva de contingenciamento não seja tão grande a ponto de possibilitar que os pagamentos continuem sendo feitos normalmente.

Por isso, se o seu negócio já estiver sentindo os efeitos econômicos da pandemia, é importante reavaliar os pagamentos e selecionar aqueles que devem ser quitados com prioridade e aqueles que podem ser adiados.

Lembre-se que isso significa que, certamente, a sua empresa terá dívidas com juros que deverão ser quitadas após a pandemia, então, eventualmente, elas precisarão se tornar prioridades para você.

Pense nisso como um dos últimos recursos para manter a sua empresa de pé. Caso contrário, será necessário adotar medidas ainda mais radicais, como a demissão de colaboradores, o que não apenas prejudica a sua imagem como também afeta diretamente a vida dos profissionais que lutaram pela sobrevivência do negócio.

Esse é um período excepcional da nossa história e deve ser encarado com sabedoria e paciência. Portanto, analise todas essas dicas e veja quais se encaixam na sua empresa para que, assim, seja possível enfrentar o problema sem que ele leve o fim do seu negócio.

Após ver nossas recomendações sobre como minimizar os impactos da crise financeira mundial, outro assunto importante que você deve saber é a segurança financeira. Neste artigo, listamos 7 práticas essenciais para isso. Clique aqui para ver!

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