Finanças corporativas: tudo o que você precisa saber

24,4% das empresas no Brasil fecham as portas em menos de 2 anos. Quem traz essa estatística ao nosso conhecimento é o Sebrae, cujo relatório compilado apontou que a causa desse resultado são as dificuldades com finanças. Não é novidade para ninguém que a vida financeira de um negócio é o seu coração. Diante disso, queremos perguntar: o que você sabe sobre finanças corporativas?

Esse assunto está diretamente ligado ao seu sucesso financeiro, e profissionais com mais experiência no ramo sabem que manter as finanças corporativas em dia é parte essencial para o sucesso da gestão nesse setor.

Contudo, ainda assim, é comum muitos gestores não darem a devida atenção a esse processo.

Mas nós queremos te ajudar a entender, de fato, o que são as finanças corporativas, qual a sua aplicabilidade dentro do seu empreendimento e como você pode tomar decisões financeiras assertivas.

Tendo conhecimento desse assunto, você irá realizar uma gestão financeira bem mais produtiva, alcançar melhores resultados e ficar de fora dos percentuais que tanto assustam diversos empreendedores. Continue a leitura!

O que são, afinal, as finanças corporativas?

A definição de finanças corporativas nos diz que essa é uma área responsável por tomar as decisões financeiras de um empreendimento.

Para que essas decisões sejam tomadas, são utilizadas ferramentas específicas e análises de dados.

O objetivo principal das finanças corporativas consiste em valorizar a empresa ao lidar com riscos financeiros.

Basicamente, as finanças corporativas vão envolver todas as atividades relacionadas à vida financeira da empresa.

E, com isso, você pode imaginar que esse assunto envolve muito mais do que apenas o controle de contas a pagar e a receber.

Ou seja, as finanças corporativas englobam investimentos que precisam ser realizados, análise da necessidade de financiamento dos projetos, separação de gastos fixos e variáveis, entre outros.

Por que as finanças corporativas são importantes?

Seja como consumidor ou empresário, você deve ter percebido que o mercado passou por muitas mudanças, principalmente, com a crescente popularização da internet que se intensificou nos anos 2000.

A internet possibilitou aos consumidores acesso a diferentes oportunidades. Ou seja, a diferentes empresas.

Com poucos cliques, você pode encontrar diversos empreendimentos oferecendo seus produtos e serviços.

Diante disso, sabemos que a competitividade entre as empresas é enorme e, para continuar com os resultados desejados, é importante se destacar.

Muitas pessoas que administram negócios podem pensar que esse destaque se obtém através de inovação. Esse pensamento não é errado.

Contudo, engana-se quem pensa que o destaque no mercado vem, apenas, a partir da inovação em relação aos produtos e serviços.

Para se destacar no mercado no qual a sua empresa está inserida, realizar uma boa gestão das finanças corporativas é essencial.

Como é a estrutura do setor financeiro de uma empresa?

Um negócio que pratica a gestão das finanças corporativas tem um setor financeiro muito bem estruturado. Mas é claro que essa estrutura pode variar de acordo com uma série de fatores, como o tamanho da empresa, a sua demanda e o seu modelo de negócio.

No caso das grandes empresas, por exemplo, esse setor costuma ter o diretor financeiro, o coordenador de tesouraria, coordenador de contabilidade, analista de tesouraria, analista de contabilidade e auditor interno.

Já nas médias empresas, a estrutura geralmente se limita ao diretor financeiro, analista de tesouraria, analista de contabilidade e auditor interno.

Por último, temos as micro e pequenas empresas, em que o setor financeiro conta com o líder financeiro, analista de tesouraria, analista de contabilidade e analista de controladoria – estes dois últimos costumam ser terceirizados.

Quais são os riscos ao não fazer o controle das finanças corporativas?

Sabia que a sua empresa corre o sério risco de se prejudicar em vários níveis caso não faça a gestão financeira (ou faça uma má gestão)?

O mais óbvio deles é a falta de acompanhamento e cumprimento de prazos. Ou seja, tanto os prazos para a quitação de dívidas quanto para os prazos combinados com os clientes não são verificados de perto.

Por isso, torna-se comum precisar fazer o pagamento com juros ou, até mesmo, realizar pagamentos em duplicidade, justamente por não fazer o acompanhamento.

Além disso, as datas de recebimento dos pagamentos não são identificadas, o que dificulta o controle correto de todo o dinheiro que entra e sai da empresa.

Devido a tudo isso, a empresa passa a ter mais gastos e retrabalhos, já que faz o pagamento com juros e multas e, ao realizar pesquisas com o objetivo de encontrar dados para elaborar os relatórios gerenciais, descobre que as informações não batem.

Não podemos esquecer também que a empresa que não faz a gestão das finanças corporativas corre o sério risco de lidar com a desorganização dos próprios dados, podendo até perder informações valiosas e, consequentemente, insights que poderiam alavancar o negócio.

Qual é o impacto da gestão das finanças corporativas em uma empresa?

Ao fazer um controle das suas finanças, você consegue descobrir qual é a situação financeira da sua empresa, identificando, por exemplo, o real valor que tem no caixa e o quanto é possível investir.

Além disso, com essa gestão, você pode estudar a viabilidade de novos projetos, identificar se é necessário ou não contar com fontes de crédito e, consequentemente, elaborar estratégias com o objetivo de ganhar a confiança dos credores.

Por meio do controle das finanças corporativas, a sua empresa também está preparada para lidar com os recursos disponíveis de uma forma muito mais eficaz.

Sendo assim, a gestão das finanças é importante porque ela guia a empresa a uma posição saudável, a partir da qual é possível se manter no mercado e, então, colocar em prática ações que irão contribuir para o seu destaque.

A área das finanças corporativas desempenha funções estratégicas que apoiam a tomada de decisões cruciais para a empresa.

Essas funções estratégicas vão trazer as informações que você precisa para tomar as decisões certas.

Ao tomar as decisões certas, maiores são as chances de você continuar com estabilidade no mercado e, até mesmo, conseguir expandir o seu negócio.

Mas, você deve estar se perguntando: quais são essas funções estratégicas que ajudam a empresa? Iremos te mostrar logo a seguir como você pode tomar decisões assertivas a partir da gestão das finanças corporativas.

Como as finanças corporativas te ajudam a tomar as melhores decisões?

Ao falar sobre a definição de finanças corporativas, mencionamos que essa é uma área responsável pela tomada de decisões. Vamos ver a seguir como isso é possível:

Controle de contas a pagar e a receber

Falamos que as finanças corporativas não se resumem apenas ao controle de contas a pagar e a receber. Mas isso não significa que esse controle deve ser menosprezado.

Saber exatamente aquilo que você ainda precisa pagar no mês e o que você ainda tem a receber dos seus clientes é essencial para que você tenha uma ampla visão da sua situação financeira.

Com esse controle, você pode saber se será possível realizar investimentos, você pode ter uma noção mais apurada de qual será a sua margem de lucro ou, na pior das hipóteses, pode saber se você terá prejuízo e dívidas no final do mês.

Planejamento financeiro

Indo além do controle de contas a pagar e a receber, o planejamento financeiro é algo primordial para a tomada de decisões.

Para realizar um bom planejamento, você deve decidir, primeiramente, o prazo que esse planejamento irá abarcar. Ele será elaborado para um mês, para um trimestre? Um ano? Nada impede a realização de diferentes planejamentos.

Você pode, por exemplo, realizar um planejamento financeiro para três meses e outro para um ano e, ainda, mais um de cinco anos.

A definição dessa periodicidade depende da sua realidade e dos seus objetivos com o uso dessa ferramenta.

Com a realização de um planejamento financeiro, você terá maiores informações para prever o que pode acontecer com a sua empresa e assim tomar as melhores decisões.

Indicadores financeiros

Existem diversos indicadores financeiros que você pode acompanhar para realizar uma boa gestão de finanças corporativas.

Os indicadores relativos ao lucro são extremamente importantes. Como exemplo, podemos citar o faturamento bruto, sendo esse o valor total de tudo o que a empresa recebe como receita, sem serem descontados custos e despesas.

A margem de lucro bruto seria outro indicador, que leva em consideração os custos para a produção da mercadoria que foi vendida.

Ainda, temos o lucro líquido. Esse indicador utiliza o faturamento bruto e reduz todos os custos e despesas da empresa para obter o valor do lucro.

Ao calcular esses números, você sabe, realmente, o quanto a sua empresa oferece de retorno para você. O quanto é necessário para que ela funcione e o quanto ela gera de lucro.

Para saber mais, acesse: Os 9 principais indicadores financeiros que você deve acompanhar. Com essas informações, sejam elas positivas ou negativas, você saberá quais decisões tomar.

As finanças corporativas fazem uso de todas essas informações para tomar as melhores decisões para o seu empreendimento, independente se tal decisão está relacionada diretamente com a área financeira ou com outras áreas da sua empresa

Como identificar a saúde financeira do seu negócio?

Depois de entender melhor como funcionam as finanças corporativas e por que você deve fazer o controle delas, certamente tem interesse em saber como anda a saúde financeira do seu negócio, não é mesmo? Então, a seguir, vamos dar algumas dicas sobre esse assunto.

Faturamento

O primeiro passo é identificar o faturamento da sua empresa, ou seja, a soma das vendas feitas em determinado período. O ideal é que esse cálculo seja feito mensalmente e anualmente.

Desse modo, é possível ter uma noção aprofundada sobre o desempenho financeiro do seu negócio, identificando tanto o faturamento bruto (o montante total recebido) quanto o líquido (o total menos os impostos).

Recebimentos

Além do faturamento, é importante analisar os recebimentos. Lembre-se que esses dois conceitos não são iguais, pois, apesar de estar vendendo bastante, a empresa pode não estar recebendo na mesma proporção, por conta de parcelamentos e vendas a prazo.

O ideal é que o faturamento e os recebimentos tenham valores próximos, então é necessário medir os recebimentos e descobrir se existe uma inadimplência alta e quais são as principais causas dela.

Índice de endividamento

Outro ponto importante para analisar a saúde financeira do seu negócio é descobrir o índice de endividamento, identificando as dívidas que devem ser liquidadas em breve.

Esse cuidado precisa ser aplicado assim que a sua empresa passa a ter dívidas de financiamento, o que vai ajudar você a controlar as contas.

O índice de endividamento funciona da seguinte forma:

*índice de endividamento = total de capital oriundo de terceiros total de ativos em posse da empresa

Custos fixos e variáveis

Você já sabe que os custos podem ser divididos em fixos e variáveis, certo? Então, chegou a hora de colocar na ponta do lápis quais são os custos da sua empresa.

No caso do custo fixo, como o próprio nome já diz, ele não muda, independentemente do número alto ou baixo de produção, sendo ligado a despesas como aluguel, conta de luz, telefone, entre outros.

Já os custos variáveis podem se modificar conforme o volume de produção. Então, quando há maior produção, os custos com matéria-prima podem se elevar, por exemplo.

Todos esses custos precisam ser administrados de perto para que você consiga controlar bem a saúde financeira do seu negócio.

Como a tecnologia pode ajudar na gestão das finanças corporativas?

Contar com soluções automatizadas se tornou uma necessidade para as empresas que buscam otimização de tempo, redução das falhas humanas e muito mais. Nesse sentido, a tecnologia oferece várias ferramentas interessantes.

Uma delas é a possibilidade de ter um sistema de cobrança, garantindo que os seus colaboradores não precisem mais perder tempo com esse tipo de tarefa, já que ela passa a ser automatizada.

Além disso, atualmente, é possível fazer o fluxo de caixa, planejamento orçamentário, controle de receitas e despesas, emissão de relatórios e conciliação bancária de forma automatizada.

Mas como tudo isso pode ser feito com a tecnologia? Por meio de softwares
financeiros que englobam diversas tarefas que podem ser facilmente automatizadas.

Como exemplo, podemos citar o Keruak, nosso software de gestão financeira voltado para pequenas e médias empresas.

Com ele, você pode fazer várias tarefas de forma muito simples, como a emissão de notas fiscais e boletos ilimitados, gestão de contratos, controle de contas a pagar e a receber e muito mais.

E aí, você gostou de saber mais sobre finanças corporativas e quer contar com uma solução tecnológica para auxiliar a gestão financeira da sua empresa? Então teste gratuitamente a Keruak!